terça-feira, 15 de março de 2011

Novo Encontro sobre Summorum Pontificum com Missa no Altar da Cátedra em São Pedro no Vaticano

 

As associações  italianas  Giovani e Tradizione  e o Sodalício Amicizia Sacerdotale Summorum Pontificum, estão organizando um novo encontro sobre o motu proprio Summorum Pontificum em Roma no Angelicum em Maio de 2011, o qual será concluído com uma outra Missa Pontifical na Forma Extraordinária do Rito Romano na Basílica de São Pedro no Vaticano no Altar da Cátedra.

Desta vez a Santa Missa será celebrada pelo Cardeal Antonio Cañizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, no domingo 15 de maio de 2011. Giovani e Tradizione publicou agora o programa definitivo para o Encontro, o qual se pode consultar aqui.

O presbítero assistente, o diácono e  o subdiácono da Santa Missa serão oficiais da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei. O restante do serviço litúrgico será fornecido pelo Instituto de Cristo Rei Sumo Sacerdote, enquanto que um dos dois coros será dirigido pelo Cardeal Domenico Bartolucci.



sábado, 12 de março de 2011

Card. Mauro Piacenza: Mensaje a los Sacerdotes para la Cuaresma


MENSAJE A LOS SACERDOTES
Cuaresma 2011

S. Em. R. el Cardenal Mauro Piacenza
Prefecto de la Congregación para el Clero



Queridos hermanos en el Sacerdocio,


El tiempo de gracia, que se nos ofrece para vivirlo juntos, nos llama a una conversión renovada, así como siempre nuevo es el Regalo del Sacerdocio ministerial, a través del cual, el Señor Jesús se hace presente en nuestras vidas y, por medio de ellas, en la vida de todos los hombres.

Conversión, para nosotros Sacerdotes, significa sobre todo conformar cada vez más nuestra vida a la predicación, que cotidianamente podemos ofrecer a nuestros fieles, si de tal modo nos transformamos en “fragmentos” del Evangelio viviente, que todos puedan leer y acoger.

Fundamento de una tal actitud es, sin duda, la conversión a la propia identidad: ¡debemos convertirnos en aquello que somos! La identidad, recibida sacramentalmente y acogida por nuestra humanidad herida, nos pide la progresiva conformación de nuestro corazón, de nuestra mente, de nuestras actitudes, de todo cuanto somos a la imagen de Cristo Buen Pastor, que ha sido impresa sacramentalmente en nosotros.

Tenemos que entrar en los Misterios que celebramos, especialmente en la Santísima Eucaristía, y dejarnos plasmar por ellos; ¡Es en la Eucaristía que el Sacerdote redescubre la propia identidad! Es en la celebración de los Divinos Misterios donde se puede descubrir el “como” ser pastores y el “qué cosa” sea necesario hacer, para serlo verdaderamente al servicio de los hermanos.

Un mundo descristianizado necesita de una nueva evangelización, pero una nueva evangelización exige Sacerdotes “nuevos”, pero no en el sentido del impulso superficial de una efímera moda pasajera, sino con un corazón profundamente renovado por cada Santa Misa; renovado según la medida del amor del Sagrado Corazón de Jesús, Sacerdote y Buen Pastor.

Particularmente urgente es la conversión del ruido al silencio, de la preocupación por el “hacer” al “estar” con Jesús, participando cada vez más conscientemente de Su ser. ¡Cada acción pastoral tiene que ser siempre eco y dilatación de lo que el Sacerdote es!

Tenemos que convertirnos a la comunión, redescubriendo lo que realmente significa: comunión con Dios y con la Iglesia, y, en ella, con los hermanos. La comunión eclesial se caracteriza fundamentalmente por la conciencia renovada y experimentada de vivir y anunciar la misma Doctrina, la misma Tradición, la misma historia de santidad y, por lo tanto, la misma Iglesia. Estamos llamados a vivir la Cuaresma con un profundo sentido eclesial, redescubriendo la belleza de estar en una comunidad en éxodo, que incluye a todo el Orden sacerdotal y a toda nuestra gente, que mira a los propios Pastores como a un modelo de segura referencia y espera de ellos un renovado y luminoso testimonio.

Tenemos que convertirnos a la participación cotidiana del Sacrificio de Cristo sobre la Cruz. Así como Él dijo y realizó perfectamente aquella sustitución vicaría, que ha hecho posible y eficaz nuestra Salvación, así cada sacerdote, alter Christus, es llamado, como los grandes santos, a vivir en primera persona el misterio de tal sustitución, al servicio de los hermanos, sobre todo en la fiel celebración del Sacramento de la Reconciliación, buscándolo para sí mismos y ofreciéndolo generosamente a los hermanos, juntamente con la dirección espiritual, y con la oferta cotidiana de la propia vida en reparación por los pecados del mundo. Sacerdotes serenamente penitentes delante del Santísimo Sacramento, que capaces de llevar la luz de la sabiduría evangélica y eclesial en las circunstancias contemporáneas, que parecen desafiar nuestra fe, se vuelvan en realidad auténticos profetas, capaces, a su vez, de lanzar al mundo el único desafío auténtico: el desafío del Evangelio, que llama a la conversión.

A veces, la fatiga es verdaderamente grande y experimentamos ser pocos, con respecto a las necesidades de la Iglesia. Pero, si no nos convertimos, seremos cada vez menos, porque sólo un sacerdote renovado, convertido, “nuevo” se convierte en instrumento eficaz, a través del cual, el Espíritu llama a nuevos sacerdotes.

Confiamos este camino cuaresmal, a la Bienaventurada Virgen María, Reina de los Apóstoles, suplicando a la Divina Misericordia, que sobre el modelo de la Madre celeste, nuestro corazón sacerdotal se vuelva también “Refugium peccatorum”.


Card. Mauro Piacenza

sexta-feira, 11 de março de 2011

Papa aos párocos romanos: Somente Deus pode escolher os seus sacerdotes e se somos escolhidos, somos escolhidos por Ele


Cidade do Vaticano, 10 mar (RV) - O sacerdote não é um "administrador", mas um homem escolhido por Deus para imitar Cristo, que sabe como Ele ser humilde, amar a humanidade, ter a sensibilidade para com os pobres, defender a Igreja com coragem, onde quer que ela se encontre ameaçada.

Com uma lectio divina inspirada pelo Cap. 20 dos Atos dos Apóstolos, Bento XVI deteve-se na manhã desta quinta-feira, na Sala das Bênçãos, no Vaticano, com os sacerdotes da Diocese de Roma, conduzidos pelo Cardeal-Vigário Agostino Vallini, no tradicional encontro anual do Papa com o seu clero.

Ter olhos de Deus, não olhos de burocrata. Não há alternativa para um sacerdote. São Paulo o havia compreendido como pode-se ver nesse capítulo dos Atos dos Apóstolos, que o Papa definiu como "destinado aos homens de todos os tempos". A atualidade do texto antigo tornou-se matéria de reflexão para o sacerdote do tempo moderno. Em primeiro lugar, o sacerdote "não é dono da fé" – afirmou o Pontifíce:

"Não se é padre somente durante uma parte do tempo; se é sempre, com toda a alma, com todo o nosso coração. Esse ser com Cristo e ser embaixador de Cristo, esse ser para os outros é uma missão que penetra o nosso ser e deve sempre mais penetrar na totalidade do nosso ser."

O serviço – prosseguiu o Papa – chama à humildade. Que não é exibição de "falsa modéstia", mas amor pela vontade de Deus, que justamente graças à humildade do servidor pode ser anunciada na sua integridade, sem condicionamentos ou preferências, e sem "criar a ideia de que o cristianismo é um pacote imenso de coisas que devem ser aprendidas":

"Isso é importante: não prega um cristianismo à la carte, segundo os próprios gostos, pregando um Evangelho segundo as próprias ideias preferidas, segundo as próprias ideias teológicas: não se subtrai do anunciar toda, toda a vontade de Deus, inclusive a vontade incômoda, mesmo os temas que pessoalmente não o agradam tanto."

O texto paulino sugeriu ao Pontífice pontos de reflexão sobre o tema da conversão do coração. "Conversão" – disse o Santo Padre – é, sobretudo, conversão do pensamento e do coração, para a qual a realidade não são as coisas tangíveis ou os fatos do mundo assim como se apresentam, mas a realidade é reconhecer a presença de Deus no mundo. A partir dessa visão o sacerdote deve conduzir a sua "corrida" no mundo, sem jamais perder o ardor inicial – recomendou Bento XVI:

"Não percamos o zelo, a alegria de sermos chamados pelo Senhor (...) deixemo-nos renovar a nossa juventude espiritual (...) a alegria de poder seguir com Cristo até o fim, de levar a termo a nossa "corrida" sempre no entusiamo de sermos chamados por Cristo para esse grande serviço."

O sacerdote, como Paulo – afirmou o Santo Padre – não deve pensar na sua mera "sobrevivência biológica". É claro, cuidar de si é imperioso, mas não esqueçamos que a oferta de si, até a doação da vida, assimila o sacerdote a seu modelo, Cristo:

"Somente Deus pode fazer-nos sacerdotes, somente Deus pode escolher os seus sacerdotes e se somos escolhidos, somos escolhidos por Ele. Aí se mostra claramente o caráter sacramental do presbiterato e do sacerdócio, que não é uma profissão que deve ser assumida porque alguém deve adminsitrar todas as coisas (...) é uma eleição do Espírito Santo."

Pio XII – recordou o Papa – frisava o problema da "sonolência dos bons", ou seja, a ausência daqueles limites que comumente os próprios cristãos opõem às forças do mal. O sacerdote é chamado a "vigiar" e a rezar intensamente – reiterou:

"Vigiem sobre vocês mesmos": estejamos atentos também com a nossa vida espiritual, o nosso estar com Cristo (...) rezar e meditar a Palavra de Deus não é tempo perdido em relação ao cuidado pelas almas, mas é condição para que posamos estar realmente em contato com o Senhor e assim falar em primeira mão do Senhor aos outros."

A Igreja é ameaçada e o será sempre – disse o Pontífice. Mas essa consciência jamais deve levar a esquecer outras inalteráveis realidades:

"A verdade é mais forte do que a mentira, o amor é mais forte do que o ódio, Deus é mais forte do que todas as forças adversas. E com essa alegria, com essa certeza interior aprendemos o nosso caminho (...) nas consolações de Deus e nas perseguições do mundo." (RL)


Fonte: Radio Vaticano